eu entendo seu anseio, edwards.
- gabriele arruda

- 22 de fev. de 2024
- 1 min de leitura

"Oh, Deus! Grave a eternidade nos meus olhos!" eu orava junto com Edwards.
Eu não queria olhar para mais uma semana e ver dias cansativos e repetitivos. Eu queria enxergar a misericórdia que raiaria antes que a minha segunda-feira despertasse.
Eu não queria olhar para uma pia lotada de louças para lavar, e ver apenas mais uma tarefa enfadonha. Eu queria enxergar a mesma graça que me salvou, suprindo cada uma das minhas necessidades mais básicas e materiais - como o alimento diário.
Eu não queria olhar para os meus dias e lembrar de cada um deles como um amontoado de tempo no qual atividades foram cumpridas e listas foram preenchidas com um checklist. Eu queria me recordar de graça, deslumbre, maravilhamento, devoção e anseio, ainda que entre louças sujas e checklists por serem preenchidos.
Viver a rotina presente com os olhos fixos na eternidade é um desafio para aqueles que nasceram inimigos do bem eterno. Mas é uma guerra já vencida para quem luta com Ele. Afinal...
Ele já era a bênção, quando nós éramos os malditos.
Ele já era o descanso, quando nós éramos os cansados.
Ele já era o pão, quando éramos famintos.
Ele já era o provedor, quando éramos os necessitados.
E foi Ele que ensinou o nosso coração a se preocupar menos.
Na minha rotina, nos meus afazeres, dentro do meu ordinário, é Ele que eu quero ver. É d'Ele que quero me lembrar. É para Ele que quero viver. Tendo-O dia após dia como Aquele que ensina o meu coração a bater no ritmo das batidas do coração de Seu Filho.
Viver com Ele é um privilégio.





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