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quando caminhar em oração pela estrada da obediência não é tão fácil quanto se deseja.

  • Foto do escritor: gabriele arruda
    gabriele arruda
  • 23 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

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Só havia um cenário onde orar era algo "fácil" pra mim: quando eu sentia dor. Fosse física ou espiritual. Atingida por ela, me curvava e suplicava por socorro ao único capaz de me escutar naqueles momentos secretos. Momentos estes, nos quais orar parecia ser minha única alternativa - e de fato, o era.


Foram anos procurando por soluções, métodos e fórmulas, mas no final o problema era o mesmo: meu coração pecaminoso e minhas vontades carnais. Não gostava de orar. Não gostava sequer de admitir isso. E um dos maiores desafios que enfrentei foi o seguinte:


O pecado da falta de oração não era levado a sério por quase ninguém. Lembro de uma vez estar num retiro onde vários irmãos confessaram seus pecados - dentre eles, vício em pornografia, homossexualismo, fornicação, etc - e nervosa, decidi confessar minha falta de vida de oração. Tal atitude foi entendida como uma tentativa de esconder meus pecados mais graves - afinal, deixar de orar não era um mal tão mau assim!


Foi quando, pela graça, entendi que acima das vozes ao meu redor, eu deveria ouvir a voz d'Aquele que desejava ouvir a minha. E Ele me dizia que eu precisava orar (Ef 6:18). Que era o meu dever (Lc 18:1). Que Ele sentia prazer em me ouvir, e que eu também poderia sentir prazer em falar (Sl 5:3) - mas não deveria esperar por isso para orar.


E no fim, a obediência continuou sendo o mais eficiente método de oração - e de qualquer outra disciplina espiritual. Na estrada da obediência pude continuar procurando por métodos secundários que me auxiliassem sendo uma ferramenta, mas não o meio principal.


Nessa procura, li um livretinho que apesar de pequeno me abençoou profundamente. Chamado "oração eficaz", ele é uma pregação transcrita de Charles Spurgeon. Em suas páginas, Spurgeon nos leva ao entendimento de que se não formos organizados em nossas orações, nós nos perderemos no caminho da comunicação com Deus. Entender isso foi como virar uma das chaves que me ajudaram a potencializar a constância em minha vida de oração.


E então eu encontrei o método que já utilizo há alguns anos e tem sido uma boa ferramenta. Por meio dele, consigo organizar minhas orações, sem que elas percam a espontaneidade de uma conversa com um amigo, tendo também a reverência da conversa com um rei.


Outro dia a gente fala mais sobre.



 
 
 

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